Missão cumprida

Quando decidi trocar um projeto certo - que era a revista - no começo do ano e começar outro do zero, não fazia a mínima idéia de como seriam as coisas.
Sem um tema definido e sem experiência nenhuma com pesquisa, a única certeza que eu tinha é de que teria muito trabalho pela frente.
Mas além do trabalho, também tive muito aprendizado e muita diversão. É claro que fiquei meio nervosa em alguns momentos e chorei em outros. Mas nada que me fizesse odiar o TCC como muitas pessoas me disseram que aconteceria.
Logo no dia da entrega final, sem ter informações sobre a data da banca nem ter decidido a composição dela eu já tinha dito à minha fiel companheira que o meu 10 já estava ganho. Isso porque os meus objetivos pessoais já tinham sido atingidos: aprender um pouco de academês e produzir um trabalho legal.
Eu só não sabia que, mesmo com toda essa confiança, um dia antes da banca o nervosismo fosse tomar conta de mim e me acordaria às 3h da manhã e não me deixando dormir até a hora de sair de casa.
Nem o tour pelas esquisitices do sexto andar com o melhor orientador do mundo foi capaz de me acalmar. Mas foi um momento bom: ouvir as opiniões de outras três pessoas, algumas sugestões que vou aceitar, outras que prefiro recusar.
Foi um 9.5, com média 9, com mais sabor de 10 que eu já ganhei na vida. Tanto que não consegui segurar a emoção e desabei em lágrimas falando ao telefone com a minha mãe, minutos depois da apresentação.
A sensação que fica é a vontade de fazer outro e outro e outro...