domingo, 10 de outubro de 2010

Enfim, chegou

Na última postagem eu pedi para o tempo passar logo e o mês de outubro chegar rápido. Coincidentemente não exsitem mais postagens de lá para cá e, pelo menos aqui no blog, meu pedido foi atendido. Hehe.

Vamos às primeiras impressões:

1. Los hermanos!
Todo brasileiro tem mania de dizer que odeia argentino. Talvez pela rivalidade no futebol ( e nem nessa onda eu entro por considerar o futebol argentino fraco a tal ponto de não considerá-los dignos de tanta peocupação). Mas de qualquer forma, a recíproca não parece ser verdadeira.
Pelo menos ate o momento conheci portenhos sempre muito sorridentes, solícitos e pacientes com o meu espanhol enferrujado.



(O senhor com cara de mau na foto é o garçom mais simpático da cidade - até o momento. Ele trabalha no La Estancia, uma churrascaria onde pode-se provar o famoso e delicioso cordeiro patagônico)



2. Mundo - O Brasil se encontra aqui!

Tenho certeza que não existe nenhum lugar nesse mundo onde não haja brasileiros. Se as pessoas vasculhassem todas as ilhas desertas do mundo iam achar um verde-amarelo por lá.
Aqui em Ushuaia ( pronuncia-se "Ussuaia"), econtramos uma mulher chamada Elenilda. Que não é apenas a dina da Hosteria onde estamos hospedadas, como também é uma espécie de "xerife da cidade", como ela mesma disse.
E é verdade. Ela liga para o responsável pela agência de aluguel de carros, reserva passeios de barcos, programa nossos dias para podermos fazer tudo no menor tempo possível e ainda nos deu um celular para "saber por onde a gente anda".
É uma figura engraçadíssima com seu sotaque baiano que nem 12 anos de Argentina conseguiram apagar e seu jeito despachado que a faz sair de vestido e salto alto mesmo morrendo de frio.


---Sorry, não tenho foto dela para colocar aqui---



3. La ciudad

Ushuaia é uma cidade portuária com os Andes ao fundo. De arquitetura européia (como os Argentinos amam a Europa) e com ruas de fácil direção.
Vista surreal. Até agora não acredito que estou aqui, nem que esse lugar existe! Às vezes penso que colocaram um quadro com uma paisagem bonita no vidro de trás da Hilux para pensarmos que é de verdade!


Por falar em Hilux... Isso é um caso à parte. Chegando no aeroporto, estávamos com reais para trocar por pesos. Não havia casa de câmbio no aeroporto, apenas na cidade. Mas o representante da Localiza estava nos esperando na saída do aeroporto, querendo nos entregar o carro e receber o pagamento. Com aquele jeitinho brasileiro saímos com o carro, sem pagar. Ficou combinado que pagaríamos no dia seguinte.
No dia seguinte, fizemos o pagamento, mas havíamos quebrado a chave do porta-malas. Trocaram nosso carro por outro com um porta-malas que abria.

Como a cidade é de fácil deslocamento,não pegamos nenhum GPS. No lugar, recebemos um mapa que já está todo rabiscado com anotações sobre restaurantes e pontos turísticos.
Quem já viajou comigo (Sarinha e Pri), sabe como eu gosto de me adaptar rápido ao lugar. Não é por outro motivo que eu dava orientaçõs para os turistas em Paris e New York como se morasse na cidade.
Hoje, apenas dois dias na cidade, já vou me guiando pelos nomes das ruas (segue pela Mapui e vira à direita na Saramiento...), sei a que horas as lojas abrem e fecham, onde aceitam cartões, dólares, reais...
Um amigo perguntou hoje de manhã "Aline, se você já conhecia Ushuaia... por que veio".













4. A neve

Como boa brasileira que só se aproximou do frio nas férias indo para Campos do Jordão, a expectativa para finalmente conhecer a neve era imensa. Ninguém mandou assistir a tantos filmes de Natal americano! Rsrs.
Logo na primeira oportunidade - ainda na estrada que leva ao Glaciar Martial - fui logo atolando o pé no gelo! E, apesar de parecer que é uma coisa fofinha e confortável... a neve é dura, gelada e molhada! Obviedades que nunca se passaram na minha cabeça até então.










5. As estranhezas

Isso aqui parece terra de ninguém, Aceitam qualquer coisa no comércio: cartão, dólar, peso, euro, real. Sei lá... Devem até aceitar baba de lhama como pagamento, mas essa eu ainda não tentei.

O trânsito é super tranquilo. As pessoas realmente respeitam a preferencial e nem precisamos de semáforo.

Tomar sorvete no frio realmente é muito bom!!! (Você tinha toda a razão, Sá)





Por enquanto é isso. Ou pelo menos é até aqui que o sono me permite escrever.
Vou atualizando, conforme der.

5 comentários:

  1. Há! Eu não disse que sorvete era melhor no frio? Tudo bem que eu nunca tomei em lugar tão frio assim... Mas pela sua cara segurando a bola de neve eu até consigo ouvir o que estava reclamando! Huahuahuahua... Aproveitem a viagem e contem todas as novidades - quando puderem, eu me lembro como é difícil atualizar blog quando se tem tanto para conhecer!

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  2. um... a vantagem de tomar sorvete nesse frio é que ele não derrete fácil, e deve ser mais quentinho que o ambiente!

    Na aula de espanhol, eu estou aprendendo a ser mais direta ao assunto, porque minha prof. explicou que o povo hispânico e colonizado por hispânicos nos acham mto gentis e enroloções. Eles falam tipo tudo nada cara, inclusive os "não, não to a fim de sair hj" ou os "nao, nao gostei desse restaurante". Já nós usamos eufemismos demais e eles se irritam com isso... Estranho, né? Aí tá sendo assim?
    Ah, Li... Nossa meu muito legal essas fotos, viu! E adorei seu casaco!!! Mó estiliso. quando vc falou em casaco de neve eu imaginei aqueles mega estufados e almofadados que vai até a canela...Não sei, meu chefe tem um assim...
    Bom proveito de Ussuaiaa...
    beijos

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  3. Aline Rapazi! Quero ver a foto da Elenilda, providencie, please! Beijos, Tha

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  4. Vc comeu o gelo????

    Acho que quando eu ver neve vou dar uma lambidinha pra saber o gosto.... pega a neve do telhado, que é menos nojento!! ahusahusha

    Bjão

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  5. que lugar maravilhoso, vcs ja fizeramm anjinho na neve. mamy

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